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att,
Influência da mídia na cultura dos
jovens
Nomes: Camila Freitas Dos Santos N° 06
Luísa Cóscia Gasparoti N° 19
Mariangela Aparecida Cabelo N° 22
Stefanie V. Rodrigues Pereira N° 31
Tamiris Cristina Carrara Nº 36
Turma: 71A – 2012
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho
primeiramente a Deus, pela fé e perseverança que tem nos dado. A nossos pais,
pelo apoio constante na realização deste. Aos professores Rodrigo F. Carvalho e
Silmara C. N. Sanches, pela dedicação com a qual nos orientou, transmitindo um
exemplo de empenho e disposição ao trabalho.
TEMA
A influência da mídia na
cultura dos jovens.
INTRODUÇÃO
Atualmente os meios de comunicação
tem grande presença em nosso cotidiano, facilitando não só a interação entre as
pessoas, mas também o aprendizado e a atualização com o mundo.
Através do seu poder de persuasão a
mídia consegue influenciar todas as áreas da vida humana como hábitos, consumo,
comportamento e também na formação da opinião do homem, atingindo em sua maior
parte a juventude.
Neste trabalho serão apresentadas as
mudanças ocorridas no modo de agir dos jovens através de pesquisas e gráficos mostrados
ao longo deste projeto.
JUSTIFICATIVA
O tema
foi escolhido, pois se trata de um assunto atual, “A influência da mídia na
cultura do jovem”. Não se pode negar que a mídia alcançou um lugar dominante no
dia a dia das pessoas e que tem um grande poder, pois a cada dia novos meios de mídia social
vêm surgindo e se estabelecendo diariamente.
A liberdade de comunicação
interativa, combinada à facilidade de uso desses meios, forma o alicerce para
que as mídias sociais possam ser classificadas como um dos maiores meios que
influenciam pessoas e decisões.
Além do mais é um tema inédito, como nunca foi abordado anteriormente
por outro grupo decidimos com mais convicção escolhê-lo.
OBJETIVOS
GERAL
O
Maior objetivo deste trabalho é mostrar através de dados estatísticos a maneira
que as mídias sociais influenciam na cultura dos jovens de hoje, seja na
maneira de vestir, na alimentação ou no comportamento.
ESPECÍFICOS
Questionando
jovens de 12 a 27 anos, nossos objetivos específicos são saber se a mídia
influenciou no consumo, hábitos, alimentação, padrão de beleza, entretenimento,
e na interação do jovem com a sociedade. Também analisar a mudança sofrida no
cotidiano destes, através da comparação com uma pesquisa feita separadamente
com jovens da geração passada.
A
mídia influenciou nas compras desses adolescentes? Seja pelo rádio, TV ou
internet, estamos sempre expostos a propagandas que muitas vezes usam meios
convidativos, chamativos e que realmente acabam atraindo qualquer tipo de
pessoa, independente da idade, ou condição financeira.
Será
que alguns deles já se arrependeram por comprar algum produto por que foi
induzido pela mídia?
Porque esses jovens usam roupas de marcas?
Será que é pelo conforto e qualidade, será que é por estar na Moda, ou porque
todos usam?
Será que os adolescentes de hoje, não
se sentem mais satisfeitos com seu corpo? A mídia transmite um padrão de beleza
que sempre é desejado por muitos, e o público mais atingido, são os jovens, que
muitas vezes acabam indo ao extremo apenas para terem um corpo “ideal” ao
padrão da mídia.
POPULAÇÃO
Foram entrevistados jovens de 13 a
21 anos, das cidades de Bariri e Bauru, com respectivamente 31 603 e 346 076
habitantes.
(Censo IBGE/2010 e 2011)
AMOSTRA
Bauru:
-
Colégio Técnico Industrial Professor Isaac Portal Roldán: 18 alunos;
-
Escola Estadual Antônio Guedes de Azevedo: 72 alunos;
- SESI
- 358: 51 alunos;
-
GBI: 33 alunos;
Bariri:
-Escola
Estadual Prof.ª Ephigênia Cardoso Machado Fortunato: 29 alunos;
Total
de jovens entrevistados: 203
DADOS COLETADOS
QUESTIONÁRIO
Influência das mídias sociais no consumo, hábitos,
alimentação, padrão de beleza, entretenimento, limites estabelecidos,
conhecimento e relações sociais do jovem.
1 - Gênero
a ( ) Feminino b ( ) Masculino
2 - Idade: ________
3 - Você acredita que a mídia influencia nas suas compras (Internet, Tv, rádio e etc.)?
a ( ) Sim, influencia. b ( ) Não influencia.
4 - Você já se arrependeu de comprar algum produto porque foi induzido pela
mídia?
a ( ) Sim b ( ) Não
5 - Você compra produtos de marcas?
5 - Você compra produtos de marcas?
a ( ) Sim b ( ) Não
6 - Se sim, na pergunta anterior, Por que você compra produtos de marca?
a ( ) Conforto, qualidade e durabilidade
b ( ) Moda
c ( ) Porque todos usam
d ( ) Por Status (ficar popular, descolado)
7 - Qual a principal atividade que você faz no seu tempo livre?
a ( ) Estuda
b ( ) Pratica Esporte
c ( ) Internet, TV.
d ( ) Shopping, cinema.
e ( ) Sair na rua (brincadeiras)
8 - Você geralmente estuda fora do período de aula?
a ( ) Sim b ( ) Não
9 - Se sim, quantas horas? _________________.
10 - Quantas horas você passa conectado diariamente?
a ( ) Menos de 1 hora
b ( ) De 1 a 2 horas
c ( ) De 3 a 5 horas
d ( ) De 6 a 8 horas
e ( ) Mais de 8 horas
11 - Quantas vezes por semana você se alimenta com alimentos prontos? *
Congelados, Instantâneos, etc.
a ( ) Entre 1 e 2 vezes
b ( ) Entre 3 e 4 vezes
c ( ) Diariamente
d ( ) Apenas Finais de Semana
e ( ) Raramente
12 - Quantas vezes por semana você consome refrigerante:
a ( ) todos os dias da semana
b ( ) de 3 a 4 vezes por semana
c ( ) uma vez por semana
d ( ) não consumo refrigerante
e ( ) raramente
13 - Você se sente satisfeita (o) com seu corpo? Gostaria de mudar?
a ( ) Não, gostaria de mudar.
b ( ) Sim, estou satisfeita(o).
c ( ) Não estou satisfeita(o), mas não mudaria
14 -Quais seus programas preferidos na TV :
a ( ) novelas
b ( ) reality show
c ( ) esportes
d ( ) documentários
e ( ) séries
f ( ) outros
15 - Há controle do conteúdo pela família pelo acesso a internet, revistas, TV,
etc.?
a ( ) Sim b ( ) Não
16 - Você usa a internet para fazer pesquisas, trabalhos escolares ou projetos?
a ( ) Sim b ( ) Não
17 - Você já participou de campanhas promovidas pelas mídias visando o bem
comum (ajuda humanitária, ecológica, ações políticas e sociais etc.)?
a ( ) Sim b ( ) Não
GÊNERO
OBJETIVO
Como podemos ver no gráfico, a
quantidade de pessoas do sexo feminino é
maior que as do sexo masculino.
TABELA
maior que as do sexo masculino.
TABELA
GRÁFICO
IDADE
OBJETIVO
Esta questão tem como objetivo saber especificamente a idade dos jovens
entrevistados, pertencentes à faixa de 12 a 27 anos.
Através do gráfico, percebemos que a maioria dos entrevistados tem idade
entre 12 a 16 anos.
ROL
GRÁFICO
VOCÊ ACREDITA QUE A MÍDIA INFLUENCIA NAS SUAS COMPRAS?
OBJETIVO
Esta
questão tem como objetivo mostrar se as pessoas têm consciência da influência
da mídia em relação ao consumo.
TABELA
GRÁFICO
OBSERVAÇÕES
Através
dos resultados obtidos, percebemos que 90% dos jovens entrevistados reconhecem
a influência que a mídia exerce em suas compras.
Ao
compararmos o resultado com o obtido na pesquisa comparativa feita com adultos,
podemos perceber que a mídia tem maior presença nos dias atuais, do que nas
gerações passadas.
VOCÊ JÁ SE ARREPENDEU DE TER COMPRADO ALGUM PRODUTO
PORQUE FOI INDUZIDO PELA MÍDIA?
OBJETIVO
Esta
questão tem como objetivo mostrar se os jovens se arrependem de ter comprado
algum produto porque foram persuadidos.
TABELA
GRÁFICO
VOCÊ COMPRA PRODUTOS DE MARCAS?
OBJETIVO
Esta questão tem como
objetivo avaliar se os entrevistados consomem produtos de marcas.
TABELA
OBSERVAÇÕES
Percebemos que na atualidade o consumo de produtos de
marcas entre os jovens é mais frequente que nas gerações anteriores.
MOTIVO DA COMPRA DE PRODUTOS DE MARCA
OBJETIVO
Esta questão
tem como objetivo saber por que as pessoas optam por comprar produtos de marcas.
TABELA
GRÁFICO
QUAL A PRINCIPAL ATIVIDADE QUE VOCÊ FAZ EM SEU TEMPO LIVRE?
OBJETIVO
Esta
pergunta tem como objetivo mostrar qual a atividade mais comum nos dias atuais.
TABELA
OBSERVAÇÕES
Podemos perceber que com o surgimento de
novos meios de comunicação, os jovens mudaram as suas atividades, deixando as
brincadeiras de rua onde tinham um maior contato pessoal, e passando a ficar
conectados ou assistindo TV, tendo um contato mais superficial, logo estarão se
isolando cada dia mais da sociedade.
VOCÊ ESTUDA FORA DO PERÍODO DE AULA?
OBJETIVO
Esta questão
tem como objetivo mostrar se os jovens se dedicam aos estudos além do período
escolar.
TABELA
GRÁFICO
HORAS DEDICADAS AO ESTUDO EXTRACLASSE
OBJETIVO
Esta questão tem como objetivo mostrar o período de dedicação ao estudo de cada jovem da amostra, e relacioná-lo ao tempo dedicado à internet.
ROL
TABELA
GRÁFICO
HORAS DE CONEXÃO DIÁRIA
OBJETIVO
Esta questão
tem como objetivo mostrar o tempo que os jovens se dedicam à internet.
TABELA
GRÁFICO
OBSERVAÇÕES
Ao comparar os gráficos, podemos perceber um
grande contraste em relação ao uso da internet. Eram poucos os jovens das
gerações passadas que a utilizavam, muitos brincavam na rua com os amigos (ver gráfico
comparativo página 25 ), já a maioria dos jovens de hoje passam muito mais
tempo conectados. Percebemos assim, o grande avanço da tecnologia e sua
presença no cotidiano.
QUANTAS VEZES POR SEMANA VOCÊ SE ALIMENTA COM ALIMENTOS PRONTOS?
OBJETIVO
O objetivo
desta questão é mostrar se a mídia influencia na alimentação dos entrevistados.
TABELA
GRÁFICO
OBSERVAÇÕES
Ao
comparar os dados da pesquisa com os jovens de hoje e os das gerações
anteriores percebemos que há uma grande diferença nos hábitos alimentares. O
consumo de alimentos instantâneos sofreu um grande aumento, já que 63% da nossa
amostra a pesquisa comparava afirmou que não consumiam esse tipo de alimento,
já a maioria dos jovens atuais afirma que consomem de 1 a 2 vezes a semana.
QUANTAS VEZES POR SEMANA VOCÊ CONSOME REFRIGERANTE?
OBJETIVO
Através desta
questão temos como objetivo mostrar se a má alimentação está ligada aos meios
de comunicação.
TABELA
GRÁFICO
VOCÊ SE SENTE SATISFEITA (O) COM SEU CORPO?
OBJETIVO
Esta questão tem como objetivo mostrar se os
entrevistados estão ou não satisfeitos com o corpo, esta satisfação depende de
quão mais perto as medidas do corpo estão próximas do padrão.
TABELA
GRÁFICO
QUAIS SEUS PROGRAMAS PREFERIDOS NA TV?
OBJETIVO
O
objetivo desta questão é mostrar qual o programa que os jovens têm maior
preferência.
TABELA
GRÁFICO
*Outros: Animes, filmes, humorísticos.
HÁ CONTROLE DO CONTEÚDO PELA FAMÍLIA AO ACESSO A INTERNET, REVISTAS, TV?
OBJETIVO
O objetivo desta questão é mostrar se os pais têm
conhecimento do conteúdo que os filhos têm acesso.
TABELA
GRÁFICO
OBJETIVO
O objetivo desta questão é mostrar se os jovens da amostra
utilizam a internet como uma ferramenta de pesquisa, auxiliando, por exemplo,
em trabalhos e projetos.
TABELA
PARTICIPAÇÃO EM CAMPANHAS PROMOVIDAS PELA MÍDIA
VISANDO O BEM COMUM
OBJETIVO
A mídia
pode influenciar tanto de forma positiva como de forma negativa, portanto,
através desta questão temos como objetivo mostrar se os jovens utilizam os
meios de comunicação de forma positiva, participando de campanhas que visam
ajudar o próximo.
TABELA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nos
dias atuais o avanço tecnológico é cada vez mais rápido e o número de informações
que recebemos também. Logo ficamos cada vez mais expostos a novas ideias e
opiniões através dos meios de comunicação. A influência da mídia na cultura do
jovem é um tema muito abrangente levando-nos a tirar várias conclusões. Através
do levantamento dos dados da pesquisa e compará-los com a pesquisa feita com
gerações anteriores percebemos a mudança ocorrida no estilo de vida dos adolescentes
e jovens. Ao mesmo tempo em que os meios de comunicação facilitaram suas vidas,
também a prejudicaram, levando-os a um individualismo cada vez maior.
Após
trabalhar com esse tema durante praticamente um ano, descobrimos que os jovens
tem consciência do que lhes é passado através da mídia. A utilização de jornais,
internet e TV, por exemplo, ajudou-os a terem um maior acesso ao conteúdo escolar
facilitando a realização de pesquisas e trabalhos escolares.
A maioria
dos jovens tem acesso à internet e ficam, embora, seja um número não muito
grande, a maior parte do tempo conectados, se relacionando de forma virtual e consequentemente, se
isolando cada vez mais das pessoas ao seu redor.
O tempo livre é considerado o tempo para se
conectar com o mundo e ao mesmo tempo de isolar dele. Antes os jovens não
conheciam o grande numero de culturas e línguas como hoje, porém compreendiam
tudo da cultura do lugar em que estavam, conheciam não só a cultura como também
as pessoas, companheiras de brincadeiras e passeios, e através da comunicação
física, criavam laços duradouros de amizade.
Em
um mundo onde o capitalismo impera sobre decisões e pessoas, a mídia é um
instrumento fundamental na dispersão de ideias e modelos a serem seguidos,
visando sempre o lucro. Os jovens de nossa amostra relataram que sentem a
influencia da mídia na hora de comprar algum produto, muitas vezes estes
produtos são mostrados de forma indireta através de programas televisivos, ou
mesmo com uma propaganda que mesmo que não tenham a necessidade dele, compram,
por uma simples vontade. A compra de produtos de marca se dá, além do conforto
e da qualidade, também pela moda, esta passageira, de forma a se modificar de
forma tão rápida que se torna quase impossível acompanhá-la. Na idade juvenil,
os jovens buscam criar sua identidade, se auto afirmarem, assim são alvos mais
propensos a caírem no consumismo e no modismo, procurando usar não só um
produto que irá engrandecê-lo, mas também ter o corpo ideal. As mulheres são as
mais atingidas, muitas não se sentem satisfeitas com o corpo, procurando
obtê-lo através de várias formas: exercícios físicos exagerados, má
alimentação, ultrapassado os limites do próprio corpo. A alimentação entre os
jovens inclusive deixa a desejar atualmente, antes os hábitos alimentares eram
mais saudáveis, a maioria deles não consumiam alimentos industrializados, instantâneos
e raramente bebiam refrigerantes, hoje o consumo destes produtos chegam a ser
diários em certos casos.
Ao
aprimorarmos o nosso conhecimento no assunto e analisar os dados ficamos
satisfeitas, porque além de aprofundarmos nossos conhecimentos sobre o assunto,
ficamos refletindo e analisando o impacto que a mídia traz para o cotidiano dos
jovens. Assim concluímos que a mídia nos proporciona um grande intercâmbio
cultural, e como jovem devemos aproveitá-lo ao máximo, visando o melhor não só
para nós, mas para toda a sociedade.
“Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os
outros. É a única.”
(Albert Schweitzer)
ANEXOS
ANEXO A – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Referência 1 –
A
Influência da mídia na vida dos adolescentes.
Relações
entre estética, consumismo e as psicopatologias
Introdução
A indústria cultural se apresenta como um
instrumento de grande poder, onde através da sua influência na formação de
nossa identidade, acaba por alterar e enfraquecer a nossa autonomia, através de
um processo de alienação. Existem diversos veículos desta poderosa indústria,
entre os quais os mais utilizados atualmente são a televisão e a internet.
Estes recursos da mídia são bem utilizados para adquirir a atenção de todos,
para dominar as mentes e passar o que é o “melhor”, o ter e o ser um corpo idealizado.
Entre os adolescentes está sendo uma
maneira de tentar fazer com que eles fiquem dentro de casa o maior tempo
possível, fazendo com que percam o senso crítico, social e político, e passam a
discutir qual a cor mais bonita da sandália da “moda”, qual o carro mais veloz,
qual creme deixa a pele mais bonita, que blusa te deixa mais forte, itens esses
totalmente dominados pela poderosa indústria cultural. Os jovens mostram-se
atentos à imagem que têm, não tratam a roupa e o corpo de uma forma ingênua e
desavisada. Têm consciência de que esta pode permitir o trânsito pelos espaços
que querem frequentar, ou impedir a circulação. O jovem da atualidade não
absorve um estilo por tradição, mas faz uma escolha de estilos. (CASTRO, 2001)
Porém, esquecem-se dos riscos da má
utilização destes recursos, de tal forma que diversas doenças estão diretamente
ligadas a essa indústria, dentre as quais uma novidade se apresenta a Oneomania
que é a doença do consumismo exagerado.
Esta doença foi identificada primeiramente
em adultos, porém pesquisas revelam que a partir da adolescência já existem
indícios da manifestação da doença. Através da mídia os adolescentes se
inspiram e já sentem necessidade de comprar compulsivamente, seja para
sentirem-se superior em relação aos colegas ou pelo simples fato de comprar. Os
índices da doença já são tão alarmantes que já existem grupos de ajuda, para
quem sofre desse mal.
O conhecimento e a ressignificação dos
códigos culturais, tem sido uma grande estratégia de uma ideologia voltada para
transformação de pessoas em consumidores, estas intervenções tem criado
inúmeras patologias, tais como a bulimia, anorexia, vigorexia, e em especifico
a oneomania, que tem uma forte relação com os jovens e a mídia, que no papel de
mediadora acaba por agravar estas patologias tão propaladas nesta sociedade
contemporânea.
Desenvolvimento
Antes
de analisar a psicopatologia em si, devemos entender cada subtema, a
adolescência, a estética, a mídia, o consumismo e só então a oneomania.
Podemos dizer que a fase da adolescência é
uma das mais polêmicas, complexas, considerada idade da crise, "fase
inquieta e conturbada", "período tenso", entre outros conceitos,
e ousamos a dizer quase impossível de ser compreendidas pelos próprios e pelos
adolescentes.
A adolescência como a própria origem da
palavra diz, é a condição, processo, etapa aue um ser em desenvolvimento vive
("ad" = "em direção a" + "olescer" =
"desenvolver/ tornar-se jovem, autônomo"). Nos dicionários, “o
período que se estende da terceira infância até a idade adulta, caracterizado
psicologicamente por intensos processos conflituosos e persistentes esforços de
autoafirmação. Corresponde à fase de absorção dos valores sociais e elaboração
dos projetos que impliquem plena integração social“ (FERREIRA, 1975, p.39).
Pesquisadores como Stanley Hall (1904),
consideram a adolescência como um novo nascimento, um período dramático marcado
por conflitos e tensões. Estes adolescentes apresentam como objetivo curtir a
vida se divertir, aproveitar o máximo o seu tempo livre, viver a sociabilidade
com os amigos, e usufruir diferentes formas de lazer, e dos produtos da cultura
de massa aparecem como os elementos que mais fortemente definem a condição dos
adolescentes. O que faz com o tempo livre, raramente esteja ligado com
atividades que possam desenvolver neles um senso critico a respeito da
manipulação a qual estão submetidos. Usam e abusam do seu tempo livre a serviço
do fortalecimento das ideias propagadas pela indústria cultural, sendo estas
consideradas como "miséria cultural", e que ganham força nas praticas
da juventude, que até já ganhou o título de "geração Shopping
Center", sendo orientada de certa maneira pelo consumismo pelo modismo,
dominada pela televisão.
Pode-se dizer que muitos adolescentes
apresentam a preocupação com a estética, o culto ao corpo é presente cada vez
mais cedo na vida desses meninos e meninas. Os hábitos saudáveis estão sendo
deixados de lado por estarem virando obsessão. Inicialmente era uma maneira de
manter ou recuperar a vitalidade e o bem estar físico, agora virou uma fixação,
onde o que era cuidado acabou virando idolatria do corpo, e a este “culto”
convencionou-se chamar de Corpolatria (culto exagerado ao corpo). Meninos
sonhando com aqueles músculos, os chamados “sarados” e as meninas tendo sempre
aquela ilusão do corpo perfeito, magérrimo, “corpo de modelo”, assim todos
ficam felizes.
Muitas vezes para conseguir esse corpo
ideal, passam por cima de outros aspectos indispensáveis para resultados
saudáveis, às vezes por falta de informação ou por negligencia dos
profissionais ligados a área, começam a frequentar academias sem a idade
adequada, sem acompanhamento medico, utilizando-se de produtos prejudiciais a
saúde. Um corpólatra, nunca está satisfeito com o que vê diante do espelho, e
acha que sempre tem algo para aperfeiçoar. O número de adolescentes que buscam
emagrecer de formas variadas, muitas das vezes sem consulta médica, tomando
medicamentos por conta própria, vem crescendo cada vez mais no país, devido a
busca incessante para alcançar o “padrão” idealizado por estas mídias, acabam
recorrendo às cirurgias plásticas, gastos excessivos com roupas e tratamentos
estéticos, abuso da musculação e uso de anabolizantes, entre outros recursos.
Vale citar os adolescentes que fazem
cirurgias plásticas por vaidade. Um público cada vez maior e, principalmente,
bem mais diversificado recorre aos consultórios dos principais cirurgiões em
busca, antes de qualquer outra coisa, de um maior “bem estar” com o próprio
corpo. Os homens, que há cinco anos eram apenas 5% dos operados, estão
contribuindo para engrossar as estatísticas. Hoje já representam 30% do total.
Os jovens também estão recorrendo à plástica no Brasil como em nenhum outro
país. Pacientes menores de 18 anos já chegam a 13% do total, segundo a
Sociedade Brasileira de Cirurgia, a estatística é de que no ano 2009.
Existe uma relação destes números com o que
a grande mídia televisiva apresenta diariamente envolvendo a estética, uma vez
que muitas adolescentes ficam na frente desta caixinha mágica de cores, e
passam a querer ter o que chamam de padrão estético, dito “ideal”, que são
explorados dentro da programação televisiva o tempo todo, onde dificilmente é
possível ver um artista fora destes padrões.
Quando um adolescente chega num grupo hoje
e não está “antenado”, como eles dizem passa a ser considerada carta fora do
baralho. Você ter o tênis, roupa, bolsas, acessórios de maneira geral de forma
um indivíduo completo, tendo todos os olhares em volta de si.
Ao assistirmos televisão, não conseguimos
admirar a parte artística e cultural que está incluída neste veiculo da
indústria cultural, pois tudo foi programado para isso mesmo, devido a
velocidade e intensidade destas imagens, a fisiologia ótica humana não está
apta a alcançar tal rapidez, deixando que certas informações não sejam
percebidas, e por outro lado, temos mensagens subliminares, que parecem não
serem vistas porem sem percebermos sofremos influencias.
As imagens projetadas pela TV, arte
consumida calçando meias e servindo café em confortáveis poltronas, é que se
transportam para o deserto árido que se tornou a mente humana. A velocidade de
sucessão destas imagens não permite contemplações, o olho cansa-se inutilmente
em tentar fixar alguma cena (BENJAMIN, 1983, p.25).
Pode-se considerar que a televisão é como,
"a vida que falta em nossas vidas" (MORIN, 1997). O espectador passa
a transferir seus desejos, vontades, para aquela caixinha bem a sua frente, uma
ilusão, como intuito de fugir da realidade.
Para Bauman (2004), o indivíduo da
modernidade líquida se constitui por inúmeros mal-estares, sentimentos de
aflição, insegurança, depressão, ansiedade; já que são constantemente ameaçados
pela possibilidade de se tornarem supérfluos: lixo.
Na teoria da modernidade líquida pode ser
observado um fato de extrema importância que está ocorrendo atualmente, que é a
chamada oneomania (consumo exacerbado), uma doença que vem se verificando cada
vez mais presente na sociedade contemporânea. O distúrbio pode atingir qualquer
pessoa, independente de classe social, religião ou formação intelectual. Pode
ser tratado por terapeutas, psicólogos, psiquiatra ou especialistas. O sexo
feminino é o mais afetado por esta psicopatologia.
A doença pode estar associada a problemas
de ansiedade, humor, dependências de substâncias psicoativas (álcool, drogas e
medicamentos), transtornos alimentares (anorexia e bulimia) e descontroles
impulsivos.
Com tudo o que vivemos, não só os adultos,
como os adolescentes também passam a ser acometidos por alguns desses tipos de
patologias, sem muitas vezes nem perceberem. A oneomania, conhecida como a
“mania de comprar”, pode apresentar um primeiro sintoma quando a pessoa
acredita que precisa, necessita de certas coisas que na verdade não precisa.
Essa doença é considerada como um vício, como os alcoólatras, é algo que
precisa de tratamento, e quanto mais cedo melhor. Enquanto está comprando, a
pessoa sente alívio e prazer dos sintomas, que passado um tempo voltam
rapidamente. O efeito do ato de comprar é semelhante ao de tomar uma droga.
A oneomania pode estar relacionada a
diversos fatores que sirvam para aliviar sentimentos de grande frustração,
vazio e depressão, em um desejo de possuir, de ter poder, que fica reprimido.
Ao não conseguir dar vazão ao seu desejo, a pessoa sofre uma enorme pressão
interna que a leva à necessidade de possuir coisas novas como única forma de
prazer. O fator essencial para o controle desta psicopatologia é a organização
financeira, saber quanto se ganha e quanto se gasta é a chave para o controle.
Metodologia
A pesquisa se caracteriza como uma pesquisa
descritiva, com delineamento de estudo de campo, a pesquisa foi realizada
através de dois questionários, o primeiro para a identificação do público-alvo
contendo 9 perguntas objetivas e o segundo contendo 3 perguntas objetivas para
saber se o objetivo foi alcançado. A amostra foi constituída por um N de 38
alunos, com idades entre 15 e 17 anos, do Colégio Santa Mônica da unidade da
Taquara-RJ. Foi realizado um evento, com orientação de uma psicóloga e
apresentação de um vídeo, com o intuito de intervir para modificar essas e
outras questões com relação à influência da mídia na vida desses adolescentes.
Se a maioria das respostas foi sim, você
deve dar importância a essa possível doença e se for o caso buscar. Mas somente
um diagnóstico psicológico pode dizer se você é ou não um comprador compulsivo
ou uma oneomaníaco. Quanto mais rápido for tratado, maiores são as chances de
cura.
Nível 1 – 0 - não há
indícios
Nível 2 - 1 ou 2 - levemente
influenciado
Nível 3 - 3 ou 4 -
moderadamente influenciado
Nível 4 - 5 ou mais -
fortemente influenciado
Resultado e discussão
Realizada a aplicação do questionário, os
dados coletados foram calculados e organizados nos critérios estabelecidos para
a discussão.
Os gráficos foram separados por sexo para
analisarmos separadamente, para a questão ser mais detalhada e melhor
entendida.
Feminino
Neste gráfico, observamos
que 63% das adolescentes sofrem uma forte influência da mídia, 31% sofrem uma
moderada influência, 6% uma leve influência da mídia. Os dados apresentados nos
revelam a grande importância de ações organizadas pelos principais atores da
formação destes adolescentes. A Educação Física como área de saúde, e uma das
quais estes jovens têm maior contato, tem a incumbência de intervir neste
aspecto, pois por ser componente curricular do nosso sistema educacional com
grande poder de mediador devido as suas características, não pode iludir suas
responsabilidades, e deve promover alterações significativas deste
comportamento, que por ser algo relativamente novo demanda maiores estudos.
Masculino
Já neste gráfico, observamos
que 36% dos adolescentes do sexo masculino sofrem uma forte influência da
mídia, 23% sofrem uma moderada influencia 36% sofrem uma leve influencia e 5%
não sofrem influencia da mídia. Por características que não cabem serem
aprofundadas neste artigo, mas que merecem uma ponderação, a mulheres
apresentaram uma maior propensão a este tipo de influência, e que as colocam
num papel diferenciado e de destaque.
Analisando os resultados, pode-se perceber
que a porcentagem em ambos os sexos para se ter essa patologia é bem
significativo. Como podemos perceber o sexo feminino é o mais atingido.
A forte influência representada pela mídia
é visível, o seu poder na vida desses adolescentes é algo a ser constantemente
debatido, este processo deve ser organizado principalmente pelos próprios
adolescentes. A estética, o consumo, a mídia entre outros pontos não devem ser
colocados unicamente como réus deste processo, porém o despertar para o
controle exercido por estás áreas de conhecimento é mister no processo de
desenvolvimento destes, para que eles possam de forma saudável buscar, ou
usufruir deles sem que haja prejuízo para a seu desenvolvimento.
Gráfico do segundo
questionário
Neste gráfico, podemos observar que após
nossa intervenção, não conseguimos modificar a visão desta influencia em 67%
das adolescentes e em 33% das adolescentes conseguimos modificar esta visão.
Já neste gráfico, observamos
em 100%, ou seja, todos continuam com a mesma visão sobre esta influencia.
Após o evento, composto de orientação de
uma psicóloga e apresentação de um vídeo, foi aplicado e recolhido os dados de
outro questionário que, pela porcentagem analisada, não constatou alteração
significativa, fortalecendo a ideia de que a mídia exerce uma forte influencia
nos adolescentes, ainda que estes tenham registro da experiência, mas sem que a
mesma tenha impactado significativamente sua relação com o consumo.
Conclusão:
Depois
de realizada a pesquisa, constituída de dois questionários objetivos, e entre
eles um evento de intervenção, composto de orientação de uma psicóloga e
apresentação de um vídeo pode-se apontar algumas questões que foram analisadas.
Foi possível verificar que é necessário um
investimento muito maior em relação às psicopatologias, em especial ao grupo
dos adolescentes que estão sendo alvos fáceis desta indústria tão poderosa que
é a indústria cultural.
De acordo com a porcentagem de adolescentes
analisada, não se constatou alteração significativa nos resultados,
fortalecendo a ideia de que a mídia exerce uma forte influencia na vida dos
adolescentes, pois somente assim será possível visualizar uma redução
significativa desta psicopatologia.
Ratificou-se a importância e o poder que a
indústria cultural, mídia exerce sobre a vida desses adolescentes, não os
deixando decidir o que querem fazer pensar, falar, ser e consumir.
A televisão é um veículo que mais
influencia em decidir o que estes adolescentes devem ser e ter, pois estes
ficam na frente desta caixinha mágica de cores, e passam a querer ter, por
exemplo, o que chamam de “padrão estético ideal”.
A importância que os adolescentes dão para
a moda, mídia, tudo que é comercializado não tem dimensão. Quando você chega
num grupo hoje e não está “antenado”, como eles dizem passa a ser considerada
carta fora do baralho. Você ter o tênis, roupa, bolsas, acessórios de maneira
geral de forma um indivíduo completo, tendo todos os olhares em volta de si.
Este pode ser um dos principais motivos que fazem com que os adolescentes não
consigam enxergar a grande influencia da mídia em suas vidas.
Relacionando essas questões com a escola e
em particular com a área da educação física, o profissional não pode deixar de
lado o que está ocorrendo. Este profissional tem uma importante função a de
unir de forma crítica a cultura corporal, propondo uma discussão sobre a mídia,
em busca de certos pontos, para uma reflexão.
O profissional de educação física deverá
está preparado para encarar estes desafios, sendo um mediador entre a indústria
cultural e seus alunos, quando reflexões e discussões são necessárias, não
ignorando a importância do veículo de comunicação, pois se podem utilizar as
mais diversas informações transmitidas pela mídia em favor da educação desses
alunos, basta conciliar essas questões.
Referências:
ADORNO, Theodor. Indústria
Cultural e Sociedade. Editora Paz e Terra, 2009.
BAUMAN, Zygmunt. Amor
Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Tradução Carlos Alberto
Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar ED: 2004.
BENJAMIN, Walter. A obra de
arte na época de suas técnicas de reprodução. Tradução Sérgio Paulo Rouanet.
São Paulo: Abril Cultural, 1983.
CASTRO, L. R. Crianças,
jovens e cidades. Subjetividade e Cidadania. Rio de Janeiro. Faperj / 7 letras:
2001.
Coleção primeiros passos. O
que é Indústria Cultural, Editora Brasiliense.
HALL, Stanley. Adolescência:
sua psicologia e sua relação com a fisiologia, sociologia, sexo, crime,
religião e educação. Tradução WALL. W. D. Rio de Janeiro, 1904.
MORIN, Edgar. Cultura de
Massas no século XX. Volume 1. Neurose, editora Forense Universitária. Rio de
Janeiro: 1997.
FERREIRA, A.B. H. Novo
Dicionário (Aurélio) da Língua Portuguesa. 1ª ed. 15ª impressão. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1975.
Site da sociedade brasileira
de cirurgia plástica: pesquisa 2009. http://www.cirurgiaplastica.org.br/publico/index.cfm
acessado em 10/06/2010
Resumo
As
mídias sociais, como a internet e a televisão, tentam alienar os adolescentes e transformá-los em alguém que não são,
buscam dominar a mente, mostrar o que é certo e bom para eles, dizem o que eles
têm que comprar, vestir, pensar, com quem andar, e o que ser. Com isso os
adolescentes perdem o senso crítico, e passam a se preocupar com coisas
supérfluas.
A
oneomania até então uma doença comum entre os adultos, é atualmente muito
conhecida também entre o grupo jovem. Os dados recolhidos de pesquisas
relacionadas a essa doença são alarmantes, revelando o grande poder que a mídia
tem de induzir ao consumismo e ao modismo.
O
padrão de beleza mostrado pelos meios de comunicação fez aumentar o índice de
jovens com bulimia, anorexia e vigorexia.Com a preocupação exagerada com o
corpo os hábitos saudáveis são esquecidos. Nunca viram números tão altos com a
procura de cirurgia plástica para menores de 18 anos.
A
pesquisa mostra que as adolescentes são mais influenciadas do que os
adolescentes. É possível analisar que a uma necessidade de maior atenção e
atuação para com este grupo, sem perceber estão sendo influenciados cada vez
mais.
Referência 2 -
A influência
da mídia na vida dos jovens
O enfraquecimento da personalidade e
influência da mídia na vida dos jovens brasileiros...
Quinta-feira, 4 de outubro de 2007
A TV transmite uma mensagem de que o famoso ou
bem sucedido é o bem feliz, bem bonito, bem dotado e bem afortunado, mas muitas
vezes é bem mal informado, pois uma mensagem televisiva nem sempre expressa à
realidade.
A insatisfação dos jovens brasileiros com o próprio corpo e com a sua condição social é imensurável e demonstra ser um sentimento crescente. A busca por uma posição de destaque, de superioridade ou de onipotência é uma marca deste século, processo involutivo [Sic] se contrastarmos com a inoperância e conformismo dos jovens frente aos problemas sociais da atualidade.
Essa nova filosofia de vida, de insatisfação pessoal permanente, como se algo quase que inalcançável faltasse, priorizando-se o “eu”, é utilizada como mecanismo eficiente pela TV brasileira para venda de seus produtos, resultando na formação de uma nova juventude, onde a prioridade é a conquista da fama, do sucesso e dinheiro, consequentemente de uma suposta felicidade ditada pela TV.
À influência dos programas de TV começa desde cedo, na infância, sequer espera, não se restringe à adolescência.
Não é de se espantar que sejam realizadas inúmeras pesquisas por grupos de estudo, instituições internacionais, pela Igreja e missionários que tentam desvendar qual a influência dos programas televisivos no comportamento dos jovens, defendendo teses de que a TV passa uma mensagem oculta de incentivo ao sexo, violência, homossexualismo e, até mesmo, para os mais radicais, apologia ao “DEMO”.
A insatisfação dos jovens brasileiros com o próprio corpo e com a sua condição social é imensurável e demonstra ser um sentimento crescente. A busca por uma posição de destaque, de superioridade ou de onipotência é uma marca deste século, processo involutivo [Sic] se contrastarmos com a inoperância e conformismo dos jovens frente aos problemas sociais da atualidade.
Essa nova filosofia de vida, de insatisfação pessoal permanente, como se algo quase que inalcançável faltasse, priorizando-se o “eu”, é utilizada como mecanismo eficiente pela TV brasileira para venda de seus produtos, resultando na formação de uma nova juventude, onde a prioridade é a conquista da fama, do sucesso e dinheiro, consequentemente de uma suposta felicidade ditada pela TV.
À influência dos programas de TV começa desde cedo, na infância, sequer espera, não se restringe à adolescência.
Não é de se espantar que sejam realizadas inúmeras pesquisas por grupos de estudo, instituições internacionais, pela Igreja e missionários que tentam desvendar qual a influência dos programas televisivos no comportamento dos jovens, defendendo teses de que a TV passa uma mensagem oculta de incentivo ao sexo, violência, homossexualismo e, até mesmo, para os mais radicais, apologia ao “DEMO”.
Em outubro de
1998, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou uma pesquisa sobre os
desenhos animados transmitidos pela televisão brasileira com o objetivo de
medir a quantidade de violência passada para as crianças. O resultado foi
assombroso, pois de acordo com a pesquisa, uma criança brasileira que assista a
duas horas diárias de desenho animado estará exposta a 40 cenas de violência
explícita, já em um mês, seriam 1.200 cenas e, num ano, pasmem, seriam 14.400
cenas de pura violência sendo produzidas dentro da própria sala de estar das
nossas casas.
Dentro deste
cenário o que mais nos tem estarrecido ao analisarmos o comportamento do jovem,
não é apenas a influência direta da mídia no comportamento violento dos
adolescentes ou a atividade sexual precoce, que começa desde a infância como
acima exposto, mas sim a incansável busca por um lugar no mundo dos famosos,
como se este fosse o passo final para a felicidade.
A presença da TV nas casas e nas escolas não é
mais com fins informativos, mas sim posta-se como fato social permanente e
irreversível... “‘Imagem é tudo!’ – esse é o conselho que ouvimos todos os
dias: é preciso não apenas ser, mas ‘parecer ser’; e se não pudermos ser, que
nos esforcemos para parecer, e isto até pode bastar, porque cultivar a imagem (de
si mesmo, de um produto, de uma ideia) mostra-se como algo tremendamente
produtivo. Basta lembrar como ocorrem as campanhas políticas ou as performances
públicas dos governantes, especialmente como um país como os Estados Unidos da
América.”
A comunicação
audiovisual não é mais um simples mecanismo informativo, não é mais um simples
meio de comunicação onde se mostra o que aconteceu, mas sim é uma “instância da
cultura que deseja oferecer muito mais que informação, lazer e
entretenimento”), mostra-se como instrumento de comunicação que está acima do
bem e do mal, como se fosse imune a críticas. Este poder de fazer a verdade,
onde se explora a desgraça de miseráveis que acreditam que a única verdade dos
fatos e o único lugar onde a justiça pode ser feita estão em programas como
Linha Direta (Rede Globo) ou Cidade Alerta (Rede Bandeirantes), lugares onde os
apresentadores são os verdadeiros “justiceiros”, onde a incoerência e
inconsistência das colocações são interpretadas como soluções dos problemas.
Esta estratégia da
TV de se mostrar inquestionável é extremamente eficaz, resulta numa falsa
opinião pública, que na verdade acaba expressando um desejo, não mais da
sociedade, mas sim do poder concentrado da mídia.
A insatisfação dos jovens com a própria imagem
e com o que possuem leva-os a buscar mais, algo que tem sido oferecido pela
mídia e só ela pode tornar realidade, por esta razão nós presenciamos o
fenômeno da “cópia”, ou seja, não há mais originalidade no comportamento dos
adolescentes, principalmente quando abordamos o “parecer ser”. Não enxergamos
mais jovens brasileiros, mas sim jovens “americanos” com um ofuscado vínculo
com nosso país, tamanha a influência norte-americana no comportamento dos
jovens brasileiros, principalmente no modo de se vestir. Quando saímos pelas
ruas nos deparamos com inúmeros candidatos a rapper, esta moda “bad-boy”
americana está calcada na conquista da fama rápida, dinheiro, violência e sexo
fácil, características que são
almejadas pelos jovens brasileiros, fenômeno também presente no estilo dos
carros, onde imagem é tudo, principalmente o rebaixado com vidros fume e sons
potentes, expressando um ar desafiador.
Hoje, o mais
eficiente caminho de se tornar público é estar na mídia, “estar lá como
destaque, como grande astro, ou então como simples mortal que de alguma forma
conheceu o sucesso, a ‘grandeza’, o ‘heroísmo’” Este apelo à quebra da
intimidade é um recurso utilizado com muita frequência de forma exemplificativa
podemos citar o programa do Jô (Rede Globo), percebe-se que não há um momento
em que o apresentador não deixe de apelar a este recurso, seja questionando o
auditório, o entrevistado ou até o público de casa com perguntas sobre sexo,
homossexualismo ou fetiches, tudo gira em torno do desafio de desvendar o que
acontece na intimidade das pessoas.
O enfraquecimento
da personalidade, conforme fenômeno da “cópia” citado, onde ser famoso
significa ser aceito pela mídia, custe o que custar, encontra-se presente no
comportamento dos jovens brasileiros da atualidade, principalmente quando
encaram isto como meio único de serem felizes e realizados. Tal forma de
comportamento acaba “amputando” valores dos jovens que a sociedade espera que
não pereçam frente a uma mídia manipuladora, principalmente quando são depositadas
expectativas de mudança, que muitas vezes apenas podem ser concretizadas pelos
jovens. Esta inoperância que tem se constatado, influencia negativamente todos
os níveis da sociedade, por esta razão necessitamos do desenvolvimento de uma
metodologia que objetive ensinar a criticar de forma objetiva o que se
transmite pela televisão referindo-se aos modos pelos quais social e
historicamente vimos sendo “amputados”, impedidos de ser, propôs que nossa
resistência talvez seja imaginar que cada um de nós tem, na verdade, ‘três
metros de altura’, que podemos desejar mais, ir além; que, afinal há algo
acima, além, dê-se a isso o nome de se quiser dar”.
Podemos resistir às incursões mentais feitas
pela TV, podemos criticar e manter nossa originalidade.
Este comportamento pode ser trabalhado com
os jovens, desde que comece nas séries inicias e seja um trabalho
constante.
O inaceitável conformismo social, muito mais
presente hoje nos jovens, por causa da priorização do “eu”, transmitida pela TV
e também por estarmos vivendo um processo de transmissão de massa onde a
mensagem principal é que do modo como estão as coisas não podemos mudar,
devemos aceitar calados, oprimidos.
Os recentes programas televisivos criados
pelas emissoras de televisão brasileira incentivam a involução cultural e
comportamental dos jovens, fortalecem o processo de opressão, onde a TV ao
invés de informar o que é, passa a dizer como devem ser feitas as coisas.
Ao mesmo tempo que
se mostra um brasileiro que venceu na vida de forma honesta e com muitas
dificuldades, nunca deixam de lembrar que ser modelo e jogador de futebol é
mais fácil e financeiramente mais rentável.
Esta influência
está também fundamentada na constante priorização pela TV do corpo, sua
perfeição e na necessidade de ser perfeito fisicamente e ter uma virilidade
incontestável.
Comportamento este
encontrado em crianças que, mesmo aparentando certa inocência, não vislumbram
outra coisa a não ser dinheiro e fama, moda e luxo, violência e
sensualidade.
Chegamos a um ponto em que o pudor feminino
começa a ser substituído pelo frenético, incontrolável e ilimitado assédio
masculino, que sonha com seios e bumbuns milimetricamente perfeitos. É o
processo em que a TV dita o que deve ser assistido, oprimindo a personalidade e
a liberdade de escolha dos telespectadores.
A fama resulta
como uma espécie de motor que rege a mente dos jovens, vítimas de uma
programação, vislumbrando criar um novo homem sem dar muitas opções. Esta falta
de escolha pode ser facilmente constatada se levarmos em conta que a grande
maioria dos lares brasileiros não têm internet e muito menos TV a cabo.
Encontramo-nos
adstritos a assistir programas como o que transforma simples brasileiros em
famosos, sendo assim, transmitem a mensagem de que alcançaram a felicidade e o
sucesso (Ex.:Big Brother – Rede Globo), ou em assistir novelas que se
estruturam numa produção semelhante à mexicana e que transformam a traição em
exercício diário e a raiva de um ser por outro num toque sedutor (E.:Canavial
de Paixões - SBT).
Esse fenômeno, ou
seja, esta presença inafastável [Sic] da TV na escola e lares, não pode ser
encarada, precipitadamente, somente de forma negativa, pois a TV tem se
mostrado também um meio de comunicação eficiente na educação pública, em casos
específicos e isolados. Podemos citar como exemplo a Rede Vida, Canal Futura,
Globo News e TV Escola, programas que têm servido como orientadores de
professores e instituições.
Entretanto, não
basta ser a TV simples orientadora, deve ser também objeto de uma análise
crítica e objetiva por professores e alunos, interpretando-se o enfoque, a
abrangência e o endereçamento dos programas, viabilizando um processo onde
jovens possam escolher o que assistir de forma consciente, comportamento este
já cristalizado em países Europeus. Ressalte-se que os benefícios da TV não são
objeto deste trabalho, mas sim o fenômeno individualizado da influencia que a
TV exerce na felicidade dos jovens, através da ideia de que ser famoso é tudo.
De qualquer forma, destacamos que, embora sendo um meio auxiliar importante de
educação, as professoras e professores ainda não estão preparados para
“dirigir-se à ‘criança telespectadora’, para comunicar-se com o adolescente
nascido, criado e ‘alfabetizado’ pela TV.
Mesmo com tantos
adolescentes candidatos ao estrelato, ainda estamos convencidos de que a fama
não é a panaceia para os desafios da juventude brasileira, não é só o sucesso
na mídia, tão bem trabalhada pelos produtores de TV, que traz felicidade, mas
sim a consciência de definir o que é suficiente para desfrutar simples momentos
da vida. Não nos referimos ao simples conformismo, mas sim à simplicidade, é
fácil ser feliz, basta buscar o possível e não deixar ser influenciado ou
alienado pelos sonhos dos outros. A TV incute uma mensagem de que o famoso ou
bem sucedido é o bem feliz, bem bonito, bem dotado e bem afortunado, mas muitas
vezes é bem mal informado, pois uma mensagem televisiva nem sempre expressa à
realidade.
Referências
FISCHER, Rosa Maria Bueno. Televisão & Educação, Fruir e Pensar a TV. Editora Autêntica, Belo Horizonte – 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. Um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Editora Paz e Terra, São Paulo – 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Editora Paz e Terra. São Paulo – 1999.
ZANGONEL,Bernadete. MÚSICA, MIDIA E EDUCAÇÃO. Artigo publicado no Jornal Gazeta do Povo, Paraná, em 07/05/2001.
Koogan/Houaiss. Enciclopédia e Dicionário Ilustrado. Edições Delta, Rio de Janeiro – 1997.
FISCHER, Rosa Maria Bueno. Televisão & Educação, Fruir e Pensar a TV. Editora Autêntica, Belo Horizonte – 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. Um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Editora Paz e Terra, São Paulo – 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Editora Paz e Terra. São Paulo – 1999.
ZANGONEL,Bernadete. MÚSICA, MIDIA E EDUCAÇÃO. Artigo publicado no Jornal Gazeta do Povo, Paraná, em 07/05/2001.
Koogan/Houaiss. Enciclopédia e Dicionário Ilustrado. Edições Delta, Rio de Janeiro – 1997.
Resumo
A mídia consegue
enfraquecer a própria personalidade dos jovens atuais, os fazendo acreditarem
que precisam ser famosos, bonitos e bem dotados para serem felizes, e assim,
fazem esse público comprarem seus produtos e torná-los clientes e
telespectadores.
Então, a mídia consegue desde a infância de
esses jovens passar mensagens às vezes escondidas, o que facilita a fixação
delas. Os desenhos, por exemplo, foi pesquisado e contatado que, passa para as
crianças muitas cenas de violência em poucas horas. Imagina como vai ser essa
criança quando virar um Jovem?
A TV ainda convence seus telespectadores de
que ela é quem fala a verdade, fazendo-os acreditar convictamente em tudo,
assim os jovens não têm mais opinião própria e sim as da própria mídia, tendo
que aceitar calados e oprimidos. Por consequência, esses seres ainda em
formação começam a fazer cópias do que eles 'querem ser' que é o que a mídia
passa para eles, tirando de cena a originalidade das personalidades.
Portanto, a fama vira para os jovens uma maquina que rege a felicidade, que traz
tudo desejado e sonhado, e como certas emissoras trazem pessoas ‘normais’ para
a telinha e ainda relatam isso, só alimentam mais esse ‘sonho’ de que a fama é
TUDO que tem de melhor e que é possível e pode ser fácil virar um famoso.
Referência 3 –
30/09/2011 05h15 - Atualizado em 30/09/2011
08h46
Dez anos de iPod: será
que ele está nos tornando antissociais?
Uma década após sua criação, especialistas discutem o efeito
da tecnologia sobre o indivíduo e a comunidade.
Faz
dez anos desde que o iPod foi criado. Devemos celebrá-lo? Ou será que o tocador
de mp3 está nos tornando antissociais?
Quem usa transporte público certamente reconhecerá a
cena: ônibus ou vagões de metrô cheios de pessoas com fios saindo dos ouvidos.
Nem as crianças escapam.
Houve um tempo em que jogadores de futebol jogando
fora de casa se reuniam para jogar baralho, cantar ou conversar no ônibus.
Hoje, muitos saem do veículo usando fones de ouvido. A
viagem se tornou um desfrutar solitário de suas coleções pessoais de músicas ou
filmes. Corredores, ciclistas, até nadadores treinam com fones de ouvido.
O "estéreo pessoal" está no mercado há três
décadas. Mas o iPod – o tocador de mp3 mais vendido do mundo – expandiu os
limites da tecnologia original de forma antes inimaginável. (Você se lembra dos
bojudos e pesados Sony Walkman e Discman?)
Problema de imagem
Onipresente, a cultura do fone de ouvido é com
frequência associada a uma geração de jovens mimados, egoístas e desprovidos de
valores cívicos. Em 2007, quando marinheiros britânicos foram aprisionados pelo
governo do Irã, acusados de terem invadido suas águas, um deles admitiu ter
"chorado como um bebê" quando os captores confiscaram seu iPod. O
marinheiro envergonhou a nação – disseram os jornais britânicos.
No mesmo ano, uma muçulmana britânica que atuava como
jurada em um julgamento por homicídio foi excluída do tribunal por ter sido
flagrada ouvindo música em um iPod escondido sob seu véu durante a audiência.
A grande preocupação em relação ao iPod é de que ele
esteja tornando as pessoas antissociais. Não apenas por causa do som que vaza
dos fones de ouvido, mas também pela barreira que o aparelho ergue entre seu
usuário e as outras pessoas.
Para a colunista do jornal britânico "Daily
Telegraph", Bryony Gordon, os jovens de hoje cresceram
"plugados" e não sabem se relacionar com o ambiente que os cerca.
"Eu não pararia uma pessoa usando aqueles fios brancos para perguntar o
caminho", disse Gordon. Para ela, é como se eles estejam carregando uma
placa dizendo: "Estou fechado".
As entrevistas de Bull com usuários de iPods confirmam
essa percepção. Muitos disseram a ele que se ressentem se pessoas os
interrompem enquanto ouvem música.
Boas maneiras
Torna-se necessário, então, estabelecer a
"etiqueta" do iPod. Como devemos nos comportar quando estamos
plugados? Por exemplo, deveria o usuário tirar os fones de ouvido ao falar com
um vendedor dentro de uma loja? Será que ele deve tirar um fone e deixar o
outro? Ou manter os dois e abaixar o volume?
A consultora do tradicional guia de etiqueta britânica
Debrett's, Liz Wyse, disse que os dois fones precisam ser retirados. "É
humilhante para o vendedor de uma loja se você não pode sequer tirar os fones
de ouvido", disse.
Porém, fazendo uma reflexão sobre os desafios da
convivência em espaços públicos hoje em dia, Wyse defende o iPod como uma forma
de se neutralizar um aborrecimento ainda maior: o telefone celular. "O
iPod é brilhante em trens. Senão você é forçado a ouvir as conversas altas das
pessoas no celular".
O psicólogo Oliver James disse que a relutância das
pessoas em tirar os fones de ouvido mostra quão autocentrado e atomizado é o
homem contemporâneo. "Será que vou sair da minha bolha? Até que ponto vou
ceder à realidade externa?". A verdade é que o iPod se encaixa nos nossos
desejos modernos, disse Bull. "Pode ser solitário viajar em espaços
públicos e a música traz um calor à experiência".
O problema é que enquanto o indivíduo se sente
aconchegado – e até mais seguro, apesar de incapaz de perceber a aproximação de
um possível agressor – a esfera pública fica mais fria e menos acolhedora.
Sinal dos tempos
Bull argumenta, no entanto, que o iPod não provocou
esse estado de coisas, apenas reflete uma tendência. "A presença de pessoas
perto de você na rua não é reconhecida como uma forma de convívio social nos
tempos de hoje", disse.
"Vivenciamos
a intimidade a partir das relações com as pessoas que amamos e estão perto de
nós ou com aquelas que estão ausentes mas presentes em sites de bate-papo ou na
mídia social".
Defendendo sua criação, o inventor do precursor do
Walkman, Andreas Pavel, disse que nunca teve a intenção de isolar as pessoas do
mundo exterior. Ele explicou, inclusive, que sua patente incluía um microfone
que, sem gravar sons, permitia que o usuário ouvisse o mundo à sua volta junto
com a música.
A patente também previa quatro entradas para fones de
ouvido para que as pessoas pudessem ouvir música em grupos. As duas inovações
não foram adotadas pela Sony.
Resumo
Depois
de 10 anos da criação do iPod, vem uma reflexão se ele está ao nosso favor ou
nos tornando antissociais.
As
pessoas que usam transporte coletivo são as que mais utilizam esse aparelho,
entre elas estão as crianças.
É
comum vermos pessoas usando fones de ouvido, quando saem de um veículo,
viajando, correndo, até mesmo atletas utilizando-os enquanto realizam seus
exercícios, é um prazer solitário com as suas seleções de musicas e filmes.
A
grande preocupação com o iPod é que ele esteja tornando as pessoas
antissociais, não pelo som, mas pela barreira que o aparelho tem entre o
usuário e as pessoas.
Hoje
os jovens crescem plugados, não se relacionam com o ambiente que o cerca e não
gostam de ser interrompidos quando ouvem músicas.
Especialistas
afirmam que é preciso estabelecer boas maneiras, ter comportamento adequado
para cada situação. Eles citam, por exemplo, que no transporte coletivo o iPod
é brilhante, para não ficarmos ouvindo conversas alheias e também de pessoas
falando ao celular.
Enquanto
o indivíduo se sente aconchegado e seguro, fica incapaz de perceber alguém que
o possa agredi-lo à sua volta.
Bull
reflete uma tendência: as pessoas que estão perto de você na rua, não são
reconhecidas na forma de convívio social nos dias de hoje.
O
inventor do walkman, Andreas Pavel, disse que nunca teve a intenção de isolar
as pessoas do mundo exterior, mas que ela ouvisse o mundo à sua volta.
ANEXO B – FÓRMULAS DAS TABELAS
N: total de elementos da amostra
Frequência de Classe (Fi): Distribuição dos dados da
amostra em categorias.
Frequência relativa percentual (Fri%):Frequência
da classe dividida pelo total de elementos da amostra em porcentagem.
Frequência acumulada (Fac): É a frequência total de todos
os valores inferiores ao limite superior de um dado intervalo de classe
(incluindo o intervalo dado).
Frequência acumulada percentual (Fac %):
Amplitude do ROL:O
maior valor da amostra menos o menor valor desta.
Comprimento de classe:
Média: Razão entre a soma de
todos os valores da amostra e o número de observações.
Onde: A=ponto médio da
classe com maior frequência da amostra.
Mediana (Me): é o valor que
ocupa a posição central do ROL.
Moda
(Mo): É o valor que ocorre com maior frequência na amostra.
Desvio Padrão (DP):
ANEXO C - ESCOLAS ENTREVISTADAS
Fachada
do CTI de Bauru
Fachada
da E. E. Antônio Guedes de Azevedo de Bauru
Fachada
do SESI-358 de Bauru
Fachada
do GBI de Bauru
Fachada da E. Prof.ª Ephigênia C. M. Fortunato de Bariri
REFERÊNCIAS
- Revista Digital. Buenos Aires, Ano 15, Nº
149, Outubro de 2010
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